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Surpresa no CNU: Justiça obriga reintegração de candidatos eliminados e adia divulgação dos aprovados! Saiba tudo sobre a reviravolta que pegou todos de surpresa!

O governo federal adiou a divulgação da lista final de aprovados no Concurso Nacional Unificado (CNU), inicialmente prevista para esta quinta-feira (21). A decisão ocorre após uma determinação judicial que exige a reintegração de candidatos previamente eliminados por não completarem corretamente a identificação no cartão de respostas. Um novo cronograma será anunciado na mesma data.

CNU: divulgação da lista de aprovados é adiada após decisão judicial

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A Justiça Federal entendeu que, conforme as instruções do exame, apenas os candidatos que não preencheram ambos os campos de identificação — a bolinha com o número do gabarito e a transcrição da frase da capa do caderno — deveriam ser desclassificados. Consequentemente, foi estabelecido um prazo de 10 dias para que o governo e a Fundação Cesgranrio republicassem os resultados, incluindo os nomes dos participantes afetados.

Essa medida implica na divulgação das notas das provas de múltipla escolha e da avaliação escrita para os candidatos que atingiram a nota de corte. Além disso, será necessário reabrir prazos para o envio de títulos, nos casos em que essa etapa é exigida, e para a realização dos procedimentos de verificação dos concorrentes às vagas reservadas para negros, indígenas e pessoas com deficiência. Essas etapas já haviam sido concluídas pelos demais participantes, que aguardavam a divulgação do resultado final.

O Ministério da Gestão, responsável pelo "Enem dos concursos", afirmou que "as próximas ações e orientações serão comunicadas no momento oportuno, respeitando o trâmite legal e o compromisso com a transparência no processo".

Entenda o caso

Durante a aplicação do CNU, os cadernos de prova apresentavam várias versões, com questões na mesma ordem, mas com alternativas embaralhadas para evitar fraudes. Os candidatos deveriam identificar a versão de sua prova preenchendo a bolinha correspondente ao número do gabarito e transcrevendo a frase da capa do caderno no cartão de respostas. No entanto, muitos participantes alegaram ter sido orientados pelos fiscais de aplicação de que bastava a transcrição da frase para identificar o tipo de gabarito, sem a necessidade de pintar a bolinha.

Em coletiva de imprensa no dia do exame, a ministra Esther Dweck afirmou que os candidatos que esqueceram de marcar o número do gabarito não seriam eliminados, pois a Cesgranrio possuía outras formas de identificar as versões de prova. No entanto, no dia seguinte, o Ministério da Gestão anunciou a desclassificação daqueles que não preencheram toda a identificação no cartão de respostas.

Diante das denúncias, o Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria-Geral do Tocantins, ingressou com uma ação civil pública contra o governo, solicitando a reintegração dos candidatos eliminados. A Justiça Federal deferiu a tutela de urgência para cancelar a eliminação dos candidatos que deixaram de cumprir uma das duas orientações de identificação.

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